Ontem, ao voltar do trabalho, já na rua da minha casa, um motorista extremamente alcolizado bateu no meu carro. Não houve ferimentos de ambas as partes. O meu carro não sofreu praticamente nada, o dele teve mais arranhões. O cara (um senhor de mais de 50 anos) tem aparência de um ex-presidiário, foi bastante agressivo ao "conversar" comigo, e armou o maior barraco na minha rua. Ele estava absolutamente errado na direção. Como o diálogo se mostrou impossível, fui à delegacia prestar queixa. Ele não apareceu lá, mas foi a minha casa tentar convencer aos meus pais que estava certo e "pedir" para eu arcar com os prejuízos do carro dele. Minha irmã me ligou e me aconselhou a não prestar queixa, o cara tinha a maior pinta de marginal, seria melhor pagar o conserto, para evitar uma vigança futura, pois esse povo não tem nada a perder. Se a polícia chegasse no local, o prenderia de imediato, pois o seu estado alcólico era lamentável; sua carteira seria cassada e o seu carro apreendido. Meio a contra-gosto, concordei. Ainda estou abalado com tudo isso, nunca tinha conhecido a face do mal de perto. Pessoas más existem. E o pior é que muitas vezes temos que recuar, mesmo estando certos.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
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